A relação entre o prefeito e o vice de Várzea Alegre, abalada desde o início do ano, rompeu de vez na semana passada, quando Fabrício Rolim (PSB) acionou a Justiça contra o prefeito Zé Helder (MDB). Na segunda-feira (27), o vice fechou as portas do gabinete, onde despachava, após alegar “perseguição perversa e ditatorial”. Em resposta, o prefeito disse que Dr. Fabrício, “querendo se vitimizar", criou “um fato que não corresponde à verdade”.
Fabrício Rolim alega que Zé Helder ordenou que nenhum material fosse liberado para o gabinete. Diz, ainda, que funcionários e o fornecimento de combustível para as funções do gabinete foram cortados. “Como uma repartição pública, que foi criada através de um projeto de lei, funciona nessas condições?”, indaga o vice.
O prefeito disse não ter “nenhuma intenção de cortar nenhum tipo de provimento, de direito, do gabinete do vice-prefeito”. Segundo Zé Helder, os materiais usados no gabinete eram erroneamente retirados da Secretaria de Saúde, quando deveriam ser solicitados ao gabinete do prefeito, ao qual está vinculado.
“Então, o vice-prefeito, como tem dificuldade de compreender a maioria das coisas, nesse momento, também não soube entender essa situação”. Ele também nega ter exonerado servidores. “Aquilo que é de direito dele, dentro do que nós criamos para o gabinete de vice-prefeito, até o final de 2024, não terá nenhum tipo de restrição ou de corte”, garantiu o gestor.
*Conteúdo do Jornal do Cariri