A iniciativa está sendo desenvolvida pelo Centro de Estudos do HRC, professores de instituições de ensino superior, e alunos da URCA, tanto do mestrado, quanto da graduação em Enfermagem. “Por meio dessa parceria com a instituição de ensino, conseguimos alinhar melhor o planejamento, atrelando a pesquisa científica ao fortalecimento dos processos avaliativos de treinamentos”, explica a enfermeira do Centro de Estudos do HRC e uma das pesquisadoras à frente do projeto, Raquel Nicodemos.
A proposta consiste em identificar o grau de conhecimento e as habilidades técnicas de enfermeiros e técnicos de enfermagem do HRC na prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) antes e após ações educativas.
Para alcançar os objetivos estabelecidos, serão observadas as estratégias já utilizadas pelas equipes de Enfermagem na prevenção de infecções e, posteriormente, vão ser realizados treinamentos com os profissionais, abordando o protocolo de prevenção de ITU.
Dessa forma, serão constatadas as oportunidades de melhorias em relação à adesão dos trabalhadores aos protocolos preventivos, possibilitando aperfeiçoar a assistência à saúde.
Segurança do paciente
O estudo, com previsão de conclusão para setembro de 2024, pode ter impacto direto na segurança do paciente no que se refere às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), mais especificamente à ITU. Esta é uma das infecções bacterianas mais comuns entre os adultos, principalmente em mulheres.
Em unidades hospitalares, a ITU costuma ocorrer por conta da utilização de cateteres e pelo sistema imunológico comprometido dos pacientes, o que os tornam mais suscetíveis a essas infecções.
“Com esse projeto, queremos entender as dificuldades na adesão do protocolo estratégico de prevenção de infecções. E trabalhando em cima desse fortalecimento, pretendemos reduzir os casos de infecções do trato urinário. Além disso, estaremos fortalecendo cada vez mais o processo da Educação Permanente e os resultados estratégicos do hospital sobre as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde”, ressalta Raquel Nicodemos.
*ASCOM DO HRC