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O presidente de honra da instituição e responsável pela articulação do patrocínio, André Lacerda, foi chamado pelos promotores para dar explicações. Em depoimento, garantiu que tudo está dentro da lei. Assegurou não ter existido qualquer ilegalidade na execução do patrocínio para promover a Expocrato. Infelizmente, as justificativas dadas por André Lacerda não convenceram ao Ministério Público, que decidiu levar a investigação à frente. Os promotores querem mais detalhes desse convênio. Impressiona a quantidade de denúncias encaminhadas ao Ministério Público, cobrando investigação: seis. Esse assunto virou polêmica no Cariri.
ACCOA SE RECUSOU A RECEBER OS R$ 11 MILHÕES: Antes de oficializar o acordo com a Adacho como realizadora do Festival Expocrato 2024, o deputado federal Yury do Paredão procurou o presidente da Associação dos Criadores de Ovinos e Caprinos da Bio-região do Cariri (Acooa), Pedro Maia, que se recusou a assinar o termo de patrocínios de R$11 milhões . Pedro Maia alegou ter achado estranho o pedido e o valor sugerido pelo deputado Yury. As conversas iniciais teriam sido feitas por uma pessoa de confiança de Yury. Ao final da articulação, o deputado surge para pressionar a direção da Accoa a aceitar essa parceria. Sem sucesso, Yury ameaçou tomar a gestão do Parque Pedro Felício Cavalcanti, onde acontece
a Expocrato, como represália a recusa da Accoa. Durante a festa, irritado, Yury dificultou a entrada de pessoas da Accoa no espaço do evento. Agora, o clima é de guerra entre Yury do Paredão e Dr. Leitão Moura, responsável político pela Accoa. Leitão manifestou seu mal estar com Yury do Paredão ao seu genro, Cid Gomes, durante sua passagem pelo Cariri.
*Conteúdo do Jornal do Cariri