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MPCE cobra que Prefeitura de Barbalha repasse recursos para tratamento de pacientes com câncer do Hospital e Maternidade São Vicente

FOTO: JOTA LOPES/AGENCIA CARIRICEARA.COM

O Ministério Público do Estado do Ceará cobrou, nesta quarta-feira (13/11), que a Prefeitura de Barbalha adote, em 48 horas, as providências necessárias para garantir o repasse de recursos para o tratamento de mais de 200 pacientes oncológicos que aguardam por atendimento no Hospital e Maternidade São Vicente, localizado no bairro Centro. A medida foi adotada pela 1ª Promotoria de Justiça de Barbalha após denúncia encaminhada pela unidade de saúde ao MP do Ceará informando que a prefeitura estaria retendo recursos de forma indevida comprometendo, assim, o tratamento dos pacientes.
No documento encaminhado ao MP do Ceará, a unidade de saúde detalhou que esses recursos são provenientes do Ministério da Saúde, que direciona os valores para estados e municípios com o objetivo de custear parcelas do programa de saúde de média e alta complexidade. Além do pedido para adoção de providências, a 1ª Promotoria de Justiça de Barbalha requereu que a prefeitura de Barbalha preste informações sobre o caso.
O Ministério Público também oficiou a Controladoria-Geral da União (CGU) para que analise o caso e identifique a origem de recursos, prestando informações e garantindo as providências adequadas. No despacho, a 1ª Promotoria de Justiça de Barbalha salienta a urgência do caso, considerando que para o paciente oncológico o tempo é fundamental para o tratamento.
*Conteúdo da Ascom MPCE

Novembro Azul: campanha conscientiza sobre o câncer de próstata

FOTO: ASCOM/IDOMED

Doença mata 47 homens por dia no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia

Durante o mês de novembro, a atenção da sociedade se volta para a conscientização sobre a saúde do homem, com ênfase no câncer de próstata. De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, “o câncer de próstata é o segundo tipo de tumor mais comum entre os homens, excluindo-se o câncer de pele. Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam para 71.730 novos casos da doença em 2024, o que corresponde a 196 casos por dia”.

Para o urologista e professor do curso de Medicina do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Dr. Éverton Silveira, a campanha é fundamental, pois “tem como objetivo conscientizar os homens sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata, desmistificando o exame de toque retal, incentivando a realização de exames regulares e promovendo a saúde masculina de forma geral”.

Câncer de próstata: sintomas e prevenção

Embora a campanha aborde a saúde do homem de maneira ampla, o câncer de próstata continua sendo o foco principal, dada a sua gravidade. Por isso, é essencial ressaltar os sintomas iniciais, que servem como alerta.

“Nos estágios iniciais, o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas. Quando eles surgem, podem incluir dificuldade para urinar, vontade frequente de urinar, especialmente à noite, fluxo urinário fraco ou interrompido, sensação de bexiga não completamente vazia, sangue na urina ou no sêmen”, explica Dr. Éverton Silveira. O exame de rotina é fundamental para identificar sinais da doença antes mesmo do aparecimento dos sintomas.

Os exames de rotina, incluindo testes de sangue para avaliação dos níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico), devem ser realizados a partir dos 50 anos. No entanto, se houver histórico familiar de câncer ou se o homem for afrodescendente, é recomendado antecipar a realização do check-up, iniciando a partir dos 45 anos.

O exame de toque retal complementa o exame de PSA e é uma ferramenta essencial para a detecção precoce do câncer. “Embora o câncer de próstata possa ser silencioso nos estágios iniciais, o toque retal é um exame rápido, de poucos segundos, que permite ao médico avaliar a próstata e verificar possíveis alterações”, destaca Dr. Éverton.

Hospital Regional do Cariri promove ação no Dia Mundial de Combate ao AVC no Horto do Padre Cícero

A ação vai ser realizada ao lado da Igreja Bom Jesus do Horto. 

(Foto: Reprodução/Instagram @hortodopecicerooficial)

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das principais causas de morte e incapacidade no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC). Porém, muitos desses casos poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis e a identificação precoce dos sintomas.

Diante dessa realidade, o Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), que é referência no atendimento de AVC isquêmico na região, realizará uma ação no Dia Mundial de Combate ao AVC, 29 de outubro. A atividade, que contará com o apoio de instituições parceiras, vai acontecer em um dos locais mais simbólicos da cidade de Juazeiro do Norte, o Horto do Padre Cícero, que recebe milhares de turistas e romeiros todos os anos.

Das 8h às 12h, ao lado da Igreja Bom Jesus do Horto, será oferecido à população serviços gratuitos de enfermagem e fisioterapia, como aferição de pressão arterial, teste de glicemia, além de orientações médicas com neurologista e a prática de exercícios físicos.

O diretor-geral do HRC, Giovanni Sampaio, destaca a importância da ação. “O Horto é um local de grande valor simbólico para a nossa população, e trazer essa conscientização sobre o AVC em um espaço tão significativo reforça a nossa missão de cuidar e promover a saúde na região”, afirma.

A atividade visa alertar as pessoas sobre os principais sinais e sintomas do AVC, como sonolência, desorientação, desvio na boca, dificuldade para falar, dor de cabeça súbita e perda de força em um dos lados do corpo. Reconhecer esses sinais e buscar atendimento médico imediato é essencial para aumentar as chances de recuperação.

Além disso, a ação vai enfatizar a prevenção, promovendo informações sobre controle de fatores de risco, como hipertensão e diabetes, e irá abordar a importância de manter-se ativo por meio da prática de exercícios físicos e adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

*ASCOM

Hospital Regional do Cariri passa a realizar neurocirurgias de alta complexidade

Os procedimentos incluem cirurgias de tumor cerebral e de coluna

Com idades e histórias de vida completamente diferentes, Antônia Nascimento, aposentada de 75 anos, e Francisco Mikael Macêdo, atendente de telemarketing de 26 anos, tiveram seus destinos transformados com o início da realização de neurocirurgias de alta complexidade no Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Juazeiro do Norte.

Dona Antônia deu entrada no HRC com suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ela apresentava dor de cabeça, perda de força do lado direito do corpo e dificuldade para caminhar. Após a realização dos exames de imagem, foi constatada a existência de dois tumores cerebrais e, devido à piora do quadro clínico e neurológico, a equipe médica de neurocirurgia indicou a realização do procedimento cirúrgico com urgência.

Com a ampliação do serviço de neurocirurgia no HRC, dona Antônia não precisou aguardar transferência para outra unidade hospitalar. Ela foi a primeira a passar por um procedimento neurocirúrgico para remoção de tumor cerebral na unidade. A cirurgia, realizada no último dia 2 de outubro, foi bem sucedida e a paciente já se recupera em casa, no município do Crato.

A filha de dona Antônia, Ângela Maria do Nascimento, conta que o sentimento da família agora é de alegria. “Toda a família ficou muito realizada. Ficamos preocupados, mas depois veio a felicidade. Hoje ela está bem, graças a Deus”, relatou.

O médico que coordena o serviço de neurocirurgia no HRC, Cícero Lima, destaca a importância da realização desse tipo de procedimento na unidade. “Vai diminuir a espera por procedimento cirúrgico desses pacientes com tumores cerebrais que chegam à urgência, pois não vão necessitar aguardar a transferência para outro serviço. Muitos pacientes têm diagnóstico de tumores cerebrais metastáticos, além de tumores primários encefálicos de prognóstico ruim, os quais precisam ser operados o mais rapidamente possível para ter um diagnóstico e, consequentemente, iniciar as terapias adjuvantes, como rádio e quimioterapia”, afirma.

Além das cirurgias de tumores cerebrais, o HRC também passa a realizar neurocirurgias para doenças degenerativas da coluna vertebral, como foi o caso de Francisco Mikael, que passou por uma microcirurgia para hérnia discal na coluna lombar no último dia 7 de outubro. Ele chegou ao hospital sentindo fortes dores nas costas e mal conseguia andar. O procedimento cirúrgico durou cerca de duas horas e ocorreu conforme planejado pela equipe de neurocirurgia, permitindo que Mikael já estivesse de alta no dia seguinte.
Neurocirurgias de alta complexidade possibilitam melhora na qualidade de vida de pacientes
“O paciente tinha uma dor lombar incapacitante que não melhorava com tratamento conservador. A ressonância magnética da coluna evidenciou volumosa hérnia discal lombar, causando dificuldade para urinar e dormência na perna esquerda. Resolvemos realizar o procedimento neurocirúrgico e, consequentemente, devolvemos a qualidade de vida dele. Iremos fazer o acompanhamento ambulatorial para observarmos a evolução e reabilitação pós-cirúrgica”, explica o neurocirurgião Cícero Lima.

Afastado do trabalho por conta do problema de saúde, Mikael relata estar ansioso para retornar à rotina. “Agora eu estou bem, não estou sentindo mais essa dor. Estou animado para voltar logo a jogar futsal, sou goleiro. Estou pensando só na recuperação mesmo, para ficar bem”, conta.

*ASCOM



Vacina contra hanseníase será testada em 54 voluntários no Brasil

FOTO: PAULO PINTO/ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

Fundação Oswaldo Cruz será responsável pelo estudo clínico

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) será responsável por liderar um teste clínico histórico para a saúde pública mundial: uma etapa do desenvolvimento de uma vacina contra a hanseníase. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na segunda-feira (14) a realização dos testes em humanos, e, se a pesquisa obtiver as respostas desejadas, esse pode ser o caminho para a população brasileira contar com uma vacina gratuita contra a doença.

Candidata a ser a primeira vacina contra a hanseníase, a LepVax foi desenvolvida pelo Access to Advanced Health Institute (AAHI), instituto americano de pesquisa biotecnológica, sem fins lucrativos. Com a moderna tecnologia de subunidade proteica, a vacina teve testes pré-clínicos promissores contra a bactéria Mycobacterium leprae, causadora da doença.

Antes de chegar a etapa de estudos em humanos no Brasil, que contará com 54 voluntários, a vacina já teve sua segurança demonstrada em testes em 24 pessoas sadias nos Estados Unidos. O estudo mostrou a segurança da vacina, sem nenhum registro de evento adverso grave. Também apontou imunogenicidade, ou seja, capacidade de estimular a resposta imunológica.

Com o teste no Brasil, os pesquisadores vão poder observar os efeitos da LepVax em um território com transmissão da hanseníase. O Brasil concentra 90% dos casos da doença no continente americano e também é o segundo país do mundo em número de notificações da doença, atrás apenas da Índia. Em dez anos, de 2014 a 2023, foram quase 245 mil novas infecções, segundo o Ministério da Saúde. Apenas em 2023, foram registrados 22.773 novos casos.

Portanto, considerando o cenário epidemiológico do país, os pesquisadores acreditam que possivelmente o sistema imunológico de grande parte dos brasileiros teve contato anterior com micobactérias, o que pode influenciar na resposta à vacina.

A chefe do Laboratório de Hanseníase do IOC/Fiocruz, Roberta Olmo, destaca que a realização do ensaio clínico da LepVax no instituto da Fiocruz reflete o grau de maturidade alcançado ao longo de anos de trabalhos pioneiros do laboratório, que permitiram conquistar o reconhecimento da comunidade científica nacional e internacional.

"A eliminação sustentada da hanseníase enquanto problema de saúde pública requer uma vacina. Neste cenário, a LepVax surge como uma vacina profilática e terapêutica, que poderá contribuir para as metas de controle da doença", afirma ela.

O enfrentamento da hanseníase está no escopo do Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Cieds), instalado em junho. O grupo de nove pastas é liderado pelo Ministério da Saúde para buscar soluções contra doenças negligenciadas, muitas vezes associadas à pobreza e a outros determinantes sociais.

Para a hanseníase, as metas incluem a interrupção da transmissão em 99% dos municípios, a eliminação da doença em 75% dos municípios e a redução de 30% do número absoluto de novos casos com incapacidade física aparente no momento do diagnóstico até 2030.
Três doses

O Instituto Oswaldo Cruz vai avaliar a segurança e a imunogenicidade da vacina, além de investigar o uso de duas formulações diferentes da vacina, com baixa e alta dose de antígeno. Para isso, os participantes serão divididos aleatoriamente em três grupos: dois receberão a vacina, sendo um com dose baixa e outro com dose alta; e o terceiro grupo receberá o placebo, que é uma solução salina, sem efeito biológico.

Cada um dos participantes receberá três doses da aplicação correspondente ao seu grupo, com 28 dias de intervalo. Depois disso, eles serão acompanhados por um ano. Para participar, é preciso ter entre 18 e 55 anos, boas condições de saúde e não estar grávida. Além disso, os voluntários não podem ser pessoas que já tiveram a doença ou contato próximo com pacientes com hanseníase.

O dermatologista e pesquisador do Ambulatório Souza Araújo, Cássio Ferreira, explica em, texto divulgado pelo Instituto Oswaldo Cruz que a segurança da vacina será avaliada através do acompanhamento clínico e de exames laboratoriais. “Nos Estados Unidos, o resultado foi muito positivo, sem nenhum evento adverso de maior gravidade. As reações registradas, como dor no local da injeção, cansaço e dor de cabeça, são comuns em imunizações. Essa primeira demonstração de segurança foi fundamental para a pesquisa avançar.”

O Instituto Oswaldo Cruz foi escolhido como centro clínico responsável pelos testes e o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) é o patrocinador do ensaio clínico. O projeto da LepVax é financiado pela entidade filantrópica American Leprosy Missions (ALM), dos Estados Unidos, que lidera o desenvolvimento da vacina desde 2002. O estudo no Brasil também tem financiamento do Ministério da Saúde e do fundo japonês Global Health Innovative Technology Fund (GHIT Fund). A Fundação de Saúde Sasakawa, do Japão, é parceira da pesquisa.

Conteúdo da Agência Brasil


Hospital São Vicente realiza ações itinerantes gratuitas de prevenção e combate ao câncer de mama

FOTO: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

Em alusão à campanha Outubro Rosa, o Hospital Maternidade São Vicente de Paulo (HMSVP), referência em oncologia no interior do Ceará, realizará ações itinerantes voltadas para a conscientização e o combate ao câncer de mama. Essas ações acontecerão no dia 19 de outubro das 07h às 12h na Farmace, em Barbalha, para todas as colaboradoras da instituição acima de 40 anos, e no dia 26 de outubro 08h às 12h em Caririaçu, onde mulheres da comunidade também terão acesso a serviços gratuitos de saúde, os agendamentos serão realizados pela secretaria de saúde do município.

As ações incluem a realização de consultas especializadas de mastologia e ginecologia, além do agendamento de exames, como mamografias, de forma gratuita, reforçando o compromisso da instituição com a prevenção e o diagnóstico precoce da doença. O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente entre as mulheres e, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deverá registrar cerca de 74 mil novos casos anualmente até 2025. Contudo, o diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, que podem superar 95%.

Além dessas ações, o hospital está promovendo ao longo do último trimestre de 2024, 16 cirurgias de reconstrução mamária gratuitas, ressaltando a importância de oferecer um tratamento completo e humanizado às pacientes, indo além da recuperação física e impactando a autoestima e a qualidade de vida das mulheres.

Sobre o Programa

O programa “Conectados pela Cura”, que é o maior programa de diagnóstico precoce do interior cearense, continua sendo uma iniciativa essencial na luta contra o câncer, promovendo não só o tratamento, mas a conscientização e o rastreamento da doença.

*ASCOM

Anvisa proíbe medidor de pressão e termômetro com coluna de mercúrio

© CRF-SP/Divulgação


Resolução publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em todo o território brasileiro, a fabricação, importação, comercialização e o uso em serviços de saúde de termômetros e esfigmomanômetros (medidores de pressão arterial) com coluna de mercúrio. A resolução foi publicada nesta terça-feira (24) no Diário Oficial da União.

Os equipamentos abrangidos pela resolução têm uma coluna transparente contendo mercúrio e finalidade de aferir valores de temperatura corporal e pressão arterial, indicados para uso em diagnóstico em saúde. A proibição não se aplica a produtos para pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.

Ainda de acordo com a resolução, termômetros e esfigmomanômetros com coluna de mercúrio que forem retirados de uso devem seguir as Boas Práticas de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, fixadas pela Anvisa em 2018.

O descumprimento da resolução, segundo a agência, constitui infração sanitária, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.
Entenda

Em 2022, a diretoria colegiada da Anvisa aprovou, em reunião pública, iniciativa regulatória sobre o tema, atendendo a uma demanda da Convenção de Minamata, ocorrida no Japão em 2013 e da qual o Brasil é signatário. Pela convenção, o mercúrio deveria ter seu uso reduzido em todo o mundo até 2020.

O metal pesado, segundo a agência, não representa perigo direto para usuários de termômetros ou de medidores de pressão, mas configura perigoso agente tóxico no meio ambiente quando descartado. A Anvisa destaca ainda que esses equipamentos já contam com alternativas de mercado que não utilizam coluna de mercúrio.

“Termômetros e esfigmomanômetros digitais são produtos para a saúde de uso difundido no Brasil e possuem as mesmas indicações clínicas que os que contém mercúrio. Esses dispositivos também possuem a sua precisão avaliada compulsoriamente pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade e são ambientalmente mais sustentáveis.”*Conteúdo da Agência Brasil

Hospital São Vicente Promove Palestra com Coordenadora do Banco de Olhos do Ceará em Prol do Setembro Verde

FOTO: JOTA LOPES/AGÊNCIA CARIRICEARA.COM

O Hospital Maternidade São Vicente de Paulo (HMSVP), em Barbalha, realizará uma palestra em prol da campanha “Setembro Verde”, de conscientização sobre a doação de órgãos. O evento acontecerá nesta quinta-feira (19), às 10h, e será voltado para os colaboradores da instituição. A palestra tem como tema “Acolhimento, Terminalidade da Vida e Doação de Órgãos e Tecidos”, e a será ministrada por Lisiane Paiva Alencar, enfermeira mestre em transplantes e coordenadora do Banco de Olhos do Ceará.


O Ceará se destaca como líder no ranking nacional de transplantes de córnea, com 144 procedimentos realizados por milhão de habitantes no primeiro semestre deste ano. Esse dado, que reflete o avanço na área, faz parte do relatório do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), órgão oficial da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).


Apesar dos números expressivos, na região do Cariri, a única captação de órgãos realizada localmente é para transplantes de córneas, como explica Thiago Chaves, enfermeiro do HMSVP e membro da equipe de captação de córneas. “Ao detectar a morte encefálica, a equipe da ICIDOTES de cada hospital realiza a entrevista familiar. Se o paciente for doador, a equipe transplantadora se desloca de Fortaleza. Existe uma equipe para cada órgão: coração, rim, fígado, etc. No Cariri, só temos a equipe de captação de córneas, da qual faço parte. Nós, enfermeiros, podemos captá-las e enviá-las para Fortaleza. Já os demais órgãos são captados por equipes externas, que chegam em aeronaves da FAB, realizam a captação e retornam para a capital.”


Thiago também destaca que, na região do Cariri, o procedimento de transplante em si ainda não é realizado. “Pacientes que aguardam um coração, fígado ou rim já estão internados em Fortaleza. Quando o órgão chega, eles fazem o transplante. A mesma equipe que faz a captação leva o órgão para outra equipe transplantadora em Fortaleza. Nós, aqui no Cariri, ficamos apenas com a parte burocrática que viabiliza esse processo.”


Sobre a campanha:
O Setembro Verde é uma campanha nacional dedicada à conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, buscando sensibilizar a sociedade para o ato solidário de salvar vidas. Durante todo o mês, diversas ações são realizadas com o objetivo de informar e engajar a população sobre o processo de doação, desmistificando preconceitos e incentivando mais pessoas a se tornarem doadoras. A campanha também busca valorizar os profissionais de saúde envolvidos no processo de captação e transplante, além de homenagear os doadores e suas famílias, que transformam luto em esperança para milhares de pacientes que aguardam por um transplante.

"Gesto de amor e solidariedade na hora do luto": doação de órgãos ressignifica vida de quem doa e de quem recebe; regionalização da saúde fortalece rede de transplantes

 

Captação de múltiplos órgãos realizada no HRC (Foto: Cícero Dantas)

O mês de setembro é dedicado à conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, por meio do Setembro Verde, que busca incentivar esse gesto de solidariedade que pode fazer a diferença no futuro de quem aguarda por um transplante.

De um lado, a dor de parentes que perdem seus entes queridos e precisam pensar: doar ou não doar os órgãos? De outro, a dor de familiares que esperam, ansiosos, o retorno à vida saudável de pacientes graves que estão à espera da doação de um órgão compatível.

“Impossível não lembrar que tem uma família sentindo uma dor terrível que é a perda de um filho, naquele momento que você se enche de esperança pela vida do seu filho”. O relato emocionante é de Nayana, mãe do pequeno Davi, que, com apenas 50 dias de vida, precisou de um transplante de coração. Ela, uma enfermeira que lida com crianças internadas em uma UTI pediátrica, soube, com a doença do bebê, o que é precisar de cuidados e da solidariedade de pais em luto. 

Solidariedade que salva vidas 

Como enfermeira da UTI pediátrica do Hospital Regional Norte, unidade da Sesa em Sobral, Nayana Rocha já acompanhou diversos casos de doenças e condições graves em crianças. Mas com o nascimento do filho mais novo, o pequeno Davi Rocha Ramalho, ela sentiu na pele o que é precisar de cuidados. O bebê nasceu saudável, mamando normalmente, e tudo parecia bem. Mas, com apenas 50 dias de vida, precisou ser internado. O diagnóstico assustou a família: cardiomiopatia dilatada, uma doença rara que torna as fibras musculares do órgão distendidas, prejudicando o bombeamento adequado do sangue pelo corpo. O bebê precisava de um transplante de coração.

Foram 8 meses de espera. Nesse período, chegaram notícias de doadores compatíveis, mas a recusa familiar estendeu o sofrimento da família. “Por duas vezes tivemos a notícia do potencial doador que foi frustrada com a não autorização familiar, hoje um dos principais motivos da queda na taxa de doação de órgãos”, destaca a mãe e enfermeira.

A cirurgia aconteceu no mês passado, no Hospital de Messejana, unidade da Sesa especializada no tratamento de doenças do coração, em Fortaleza. A criança se recupera bem, com reabilitação de fonoaudiologia e fisioterapia. Nayana lembra que foram meses de profunda angústia e temor pela vida do filho, mas a notícia do doador compatível veio com um misto de emoções.

“Impossível não lembrar que tem uma família sentindo uma dor terrível que é a perda de um filho, naquele momento que você se enche de esperança pela vida do seu filho. Você ora e pede a Deus conforto àquela família. Junto com a certeza que Deus realiza milagres e que está próximo de você ver seu filho sair do hospital e ter uma vida ‘normal’. Que existem pessoas que conseguem ressignificar a dor e ter um gesto de amor e solidariedade na hora do luto”, destaca.

Para a enfermeira, ter estado como acompanhante do filho trouxe reflexões no seu “ser profissional”. “Hoje entendo que, ao realizar os cuidados a um potencial doador, não estou cuidando de um ‘potencial’, eu estou cuidando da esperança que é turbinada nesse momento, estou cuidando diretamente da vida de quem está naquela fila à espera de um milagre e da vida de todas as pessoas daquela família”, ressalta.

Captação de Órgãos

Como no caso de Davi, a família que aguarda por um órgão só é informada sobre a possibilidade de cirurgia, mas não sabe de onde veio a doação. De acordo com a legislação brasileira, tanto o doador quanto o receptor, devem ter suas identidades preservadas.

No Ceará, vários hospitais estão aptos a fazerem a captação de órgãos. Na Rede Sesa, os Hospitais Regionais desempenham um papel importante nesse sentido, contribuindo diretamente para o andamento da fila de transplantes. Essas unidades atuam desde a identificação de potenciais doadores até o acolhimento e conscientização das famílias, essenciais para a autorização da doação.

Além disso, os hospitais regionais participam da logística durante todas as etapas do processo, começando pelo diagnóstico de morte encefálica até o transporte dos órgãos, fortalecendo a rede estadual de transplantes e ajudando a salvar inúmeras vidas anualmente.

Nos Hospitais Regionais do Cariri (HRC), Norte (HRN), Sertão Central (HRSC) e Vale do Jaguaribe (HRVJ), localizados respectivamente em Juazeiro do Norte, Sobral, Quixeramobim e Limoeiro do Norte, já foram captados 27 rins, 36 córneas, 15 fígados e 4 corações, somente em 2024.

Importância da conscientização

Alguns órgãos podem ser doados por pessoas vivas, mas a maior parte dos casos é de doação de pacientes com morte encefálica. O primeiro passo para se tornar um doador, portanto, é comunicar esse desejo à família, pois somente com a autorização familiar a doação poderá ser realizada. É importante lembrar que um doador pode estar apto a doar vários órgãos, ou seja: pode beneficiar até oito pessoas que, muitas vezes, têm no transplante a única alternativa de vida. 


De acordo com a enfermeira da Organização de Procura de Órgãos e Tecidos (OPO) do HRC, Bruna Bandeira, o estado do Ceará possui um número expressivo de doações, sendo também referência em transplantes. “Porém, esse número pode ser melhorado e a nossa missão é levar informações para as famílias, para que as pessoas possam decidir de forma consciente. É importante conversar, desmistificar, demonstrar o seu desejo aos seus familiares, porque quando existir a possibilidade de doação, somente a família vai poder decidir”, reforça a enfermeira. 

Logística para salvar vidas

Translado da equipe e dos órgãos captados é feito por transporte aéreo para garantir agilidade no processo (Foto: José Avelino Neto)
Do aceite manifestado pela família que resolveu doar, até a captação do órgão, há uma logística que envolve diferentes equipes, desde o trabalho de abordagem com os familiares de quem teve o diagnóstico de morte encefálica, até o translado dos órgãos, feito por transporte aéreo, com o auxílio da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer). 


O trabalho sensível é liderado pela Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott). O passo inicial é o acolhimento da família. “É a parte fundamental do processo”, enfatiza o enfermeiro da Cihdott do HRVJ, Samuel Araújo. “É preciso trazer a família para próximo da equipe, para que ela entenda como funciona, se sinta confortável e segura para dizer o sim para a doação”, explica. 

Depois do aceite da família, é realizada uma série de exames e avaliações, que compõem um protocolo padrão utilizado para confirmar a morte encefálica do paciente. Quando os resultados indicam que a captação pode ser feita, uma verdadeira corrida contra o tempo acontece para que o órgão seja levado e transplantado o quanto antes no doador compatível, que, em geral, já está em uma fila de espera.

“É uma verdadeira operação de guerra. Deixamos todos os setores avisados para que tudo fique no ponto, e para que a captação ocorra sem nenhum problema”, explica o enfermeiro e membro da Cihdott do HRSC, Wandson Barros. 

A grandiosidade dessa logística, que envolve outros serviços, equipes de outras unidades, dezenas de profissionais do hospital onde o procedimento é feito, e algumas vezes até dois helicópteros, como na sexta e mais recente múltipla captação de órgãos que ocorreu no HRVJ, no último dia nove de setembro, desperta a atenção da população, reação que, na opinião de Samuel Araújo, ajuda a conscientizar as pessoas.

“Antes, esse assunto era distante da realidade do interior, e agora estamos vivendo essa realidade. É bom que as famílias vejam isso e entendam a importância dessa decisão”, pontua.


*ASCOM

Ceará é o primeiro no ranking brasileiro de transplantes de córnea; estado também lidera transplantes de fígado e coração no Nordeste

*Ascom SESA Ceará

O Hospital Geral de Fortaleza, unidade da Secretaria da Saúde do Ceará, mantém posição de destaque em transplante de órgãos no Brasil

Ceará é o primeiro Estado do País em transplantes de córnea. O dado, relativo ao período de janeiro a junho de 2024, foi divulgado na última sexta-feira (6), no relatório do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT), veículo oficial da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO). Ao todo, o Ceará realizou 633 transplantes desse tipo no primeiro semestre deste ano, o que corresponde a 144 a cada milhão de habitantes no estado.

A orientadora da célula do Sistema Estadual de Transplantes (Cetra) da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), Eliana Régia Barbosa, destaca a importância desse feito: “Hoje, o Ceará realiza quase todos os tipos de transplantes e não costumamos enviar pacientes para outros Estados para realizar esse tipo de procedimento. Pelo contrário, recebemos pacientes de outras regiões do Brasil”, explica.

“A criação do Banco de Olhos do HGF em 2006, a realização de mutirões, o aumento dos números de centros transplantadores no estado, as equipes dos hospitais notificadores e a implantação de novos bancos de olhos fazem parte dessa estratégia para mantermos esses bons índices. No entanto, o diferencial foi a implantação de uma equipe na Perícia Forense, possibilitando a doação de córneas em óbitos que ocorrem fora dos hospitais e o Serviço de Verificação de Óbito, que, a partir desse ano, tornou-se parceiro nas doações e captações de córneas”, pontua.

Além de ser destaque nos transplantes de córnea, o Estado também se sobressai nos transplantes de fígado, sendo o segundo no Brasil em número por milhão de população; e de coração, em que ocupa o terceiro lugar. Em ambos os tipos de transplante, o estado é o líder do Nordeste. “O Ceará é referência nacional em doação de órgãos e tecidos e também em transplantes e esse é um dado muito positivo, que merece ser destacado. Isso se deve às parcerias que a Sesa soube construir com outras instituições em todos esses anos”, diz.

>>> Confira o Relatório

O Estado também teve crescimento no número de transplantes de rim, fígado e coração, no comparativo em relação ao ano de 2023. No Brasil, o Ceará está em quinto lugar no ranking nacional de doadores efetivos de órgãos, com uma taxa de 25 doadores por milhão de habitantes. O doador efetivo é aquele que, após constatado ser apto à doação pela equipe médica, tem seus órgãos removidos para efetivação do transplante.

“A grande maioria dos transplantes ocorre com órgãos de doadores falecidos. O desejo de ser um doador deve ser informado à família e aos familiares devem ser encorajados a fazerem o mesmo, porque essa ação salva vidas, proporciona qualidade de vida e enaltece sentimentos de solidariedade, amor ao próximo e cidadania”, destaca Eliana.

Hospital Geral de Fortaleza (HGF) é referência no Norte e Nordeste em transplantes de córnea

“Tecnicamente, para o Ministério da Saúde, a nossa fila de espera para transplantes de córnea é zerada. Hoje, quem solicita um transplante de córnea pode realizar o procedimento em um mês, 15 dias ou até em menos tempo”, explica Eliana.

Como se tornar um doador de órgãos

Para doar órgãos e tecidos, basta que a pessoa deixe a família ciente do seu desejo, pois a família é quem vai autorizar a doação. O Ceará realiza transplantes de rim, fígado, pulmão, pâncreas, coração, medula óssea, córnea e válvulas cardíacas.

*Ascom SESA Ceará

Referência em traumato-ortopedia no Cariri, HRC realiza mais de duas mil cirurgias ortopédicas de janeiro a agosto de 2024

Antonio Santana tem cem anos de idade e fraturou o fêmur após queda ao se levantar de uma rede (Foto: Naiara Carneiro)

 Aos cem anos, seis meses e 18 dias de idade, o agricultor aposentado Antonio Santana de Oliveira deu entrada no Hospital Regional do Cariri (HRC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) em Juazeiro do Norte, com uma fratura no fêmur, na região próxima ao quadril.

Proveniente da zona rural do município de Acopiara, seu Antonio sofreu uma queda ao se levantar sozinho da rede onde dormia. A filha, Raimunda Nonata Alves, 60, relata que, apesar dos longos anos de vida, o pai segue ativo e lúcido, realizando algumas atividades com independência.

Após a internação no setor de traumato-ortopedia do HRC, foram feitos todos os exames necessários para a realização da cirurgia da fratura de fêmur, como exames de sangue e do coração, que indicaram que o paciente estava apto para o procedimento.

O médico ortopedista e traumatologista do HRC, Saul Caldas, que realizou a cirurgia de seu Antonio, explica que foi feita uma intervenção com haste intramedular, uma estrutura de metal que mantém o osso estável e alinhado, favorecendo a recuperação óssea e a mobilização.

“Mesmo com a idade avançada, o mais recomendado era a cirurgia, porque se ele ficasse acamado aumentaria muito o risco de infecções, pneumonia, escaras, trombose. Fora a qualidade de vida dele que ficaria muito ruim, porque ficar acamado e com dor no fêmur 24 horas é muito ruim para o paciente”, destaca Caldas.

O procedimento cirúrgico foi bem sucedido. Seu Antonio pôde voltar a andar e já recebeu alta hospitalar. “O sentimento é de muita gratidão, porque eu estava ansiosa. Só tenho muito o que agradecer a toda a equipe do hospital. Só Deus mesmo pra abençoar todos daqui”, afirmou aliviada a filha de seu Antonio, por estar realizando o desejo do pai de voltar para casa, e da melhor forma possível.

HRC é referência em traumato-ortopedia no Cariri

HRC realizou 2.155 cirurgias ortopédicas de janeiro a agosto de 2024 (Foto: Arquivo)


Somente entre janeiro e agosto de 2024, já foram realizadas 2.155 cirurgias ortopédicas no Hospital Regional do Cariri. A unidade foi a primeira da Rede Sesa no interior do Estado a oferecer o serviço de traumatologia na modalidade de porta aberta, sendo referência no atendimento de casos de média e alta complexidade para aproximadamente 1,5 milhão de pessoas dos 45 municípios que integram a macrorregião do Cariri.

Recentemente, esse serviço também foi implantado no Hospital Regional do Sertão Central (HRSC), em Quixeramobim. Em Limoeiro do Norte, o Hospital Regional Vale do Jaguaribe (HRVJ) também já dispõe do setor de politrauma, que completou um ano de funcionamento no mês de agosto com mais de 9 mil atendimentos realizados, fortalecendo a regionalização dos serviços especializados de saúde.

*Ascom da HRC

Temporada de ventos fortes favorece aumento de doenças respiratórias; UPAs atendem casos de urgência

Fotos: Márcia Catunda e Ariane Cajazeiras

Unidades de Pronto Atendimento fazem atendimento de sintomas mais graves das doenças respiratórias 

A época dos ventos fortes, que ocorre entre agosto e outubro no Ceará, demanda atenção em relação às doenças respiratórias. Além de o período ser mais seco, as rajadas de ar podem trazer impurezas e, consequentemente, maior propagação das infecções virais. Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), as ocorrências atendidas dizem respeito aos casos mais graves, em que há urgência na assistência.

O coordenador do serviço médico da UPA José Walter, João Carlos Saraiva, explica a diferença entre as infecções respiratórias mais comuns. “O resfriado geralmente é um quadro mais leve, com sintomas de garganta arranhando, coriza e tosse. A influenza causa dores e moleza no corpo, falta de apetite e dor de cabeça intensa, necessitando de afastamento e repouso para recuperação. Já a sinusite é um quadro mais prolongado, podendo ser ocasionada a partir de um resfriado ou gripe, com acúmulo de secreção, sendo necessário o uso de antibiótico”. Nos casos de influenza e resfriado, o tratamento é feito com medicações para dor e febre, boa hidratação e repouso.

Ele reforça que nos casos mais leves, com sintomas como coriza, coceira no nariz, tosse e dor de garganta, o atendimento deve ser realizado nos postos de saúde. Já as UPAs 24h atendem emergências ou urgências que necessitam de avaliação e conduta médica imediatas. Há sinais que merecem atenção redobrada, como febre alta e falta de ar.

Hábitos simples, como a lavagem das mãos, podem prevenir doenças respiratórias

O médico Igor Carvalho, chefe de equipe da UPA Conjunto Ceará, orienta: “em casos de febre elevada e persistentedesorientação e sintomas que persistem duração superior a 48 horas, é recomendado que o paciente se dirija a uma unidade de saúde mais próxima para que possa passar por uma avaliação”. Além disso, ele alerta que é preciso ter cautela antes de tomar qualquer medicamento por conta própria para não ocasionar riscos à saúde. “O ideal é buscar atendimento médico para que seja feito o diagnóstico e assim avaliar qual a melhor forma de tratamento”.

O consultor comercial Carlos Alberto Carneiro da Silva, 63, passou a sentir sintomas gripais há três dias e decidiu procurar atendimento na UPA José Walter, por causa da febre prolongada. “Precisei me afastar do trabalho. Fazia muito tempo que eu não adoecia, porém confesso que eu tomei a vacina no ano passado, mas ainda não tomei esse ano, esse acontecimento me fez lembrar que preciso reforçar a vacinação, ainda mais sendo idoso”, relata.

Os especialistas alertam: vacinar-se contra a gripe e a covid-19 é a melhor forma de evitar os casos mais graves das doenças. Além disso, também devem ser adotados cuidados básicos de higiene no dia a dia. “Lavar bem as mãos com água e sabão, usar álcool em gel, manter distância de pessoas doentes, não compartilhar utensílios e usar máscara”, reforça o médico.

*Assessoria de Comunicação das UPAs